O filme A Cor do Dinheiro (The Color of Money, EUA, 1986) rendeu a oitava indicação ao Oscar e primeira estatueta para Paul Newmann.
Neste filme (pouco valorizado) de Martin Scorcese, Newmann interpreta “Fast” Eddie, um ex-jogador de snooker aposentado, que vive em busca de dinheiro fácil.
A princípio, enquanto Eddie trabalha como vendedor de bebidas e faz algum dinheiro extra com apostas, ele conhece o jovem talentoso e vaidoso Vincent (Tom Cruise).
Vincent ao se surpreender com o histórico e conhecimento de Eddie, decide aprender com Eddie seus truques e golpes para ganhar dinheiro no mundo das apostas.
A proposta que o golpista “Fast” Eddie faz, é sobretudo, como um esquema de pirâmide.
Enquanto o jogador aposentado usa seu conhecimento e percepção apurada de emoções neste universo de apostas, Vincent usa sua capacidade técnica para ganhar jogos.
É como a oferta de ganhar 2% ao dia investindo em robôs que operam na Bolsa de Valores ou criptomoedas. Ainda que os robôs sejam desenvolvidos por você e vendidos por terceiros, isso só é possível em filmes.
Sobretudo, há a curiosa oferta do golpista para que você ganhe muito dinheiro: você deve comprar produtos dele e indicar mais 5 pessoas para comprar também.
Sempre com um discurso motivacional e pouco racional.
Em primeiro lugar, desconfie de dinheiro fácil.
Você, o Vincent e todo mundo, tem um talento único.
Invista no seu talento, principalmente no talento que você reconhece facilmente que pode trazer valor, satisfação, resolução de problemas aos outros.
E como diz o ditado, tudo que vem fácil, vai fácil e tomara que seja o seu caso, que quando percebe que a esmola é demais, desconfia.
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